Infelizmente, a castração dos animais ainda é um tabu. Isso porque muitas pessoas insistem em acreditar que a cirurgia é agressiva, que o animal se sente frustrado e que o esforço não vale a recompensa.
Vamos conversar um pouquinho sobre o assunto?
Em primeiro lugar, precisamos deixar claro que o sofrimento animal envolvido no processo de castração é mínimo. Com anestesia geral inalatória durante o procedimento e o uso de analgésicos no pós-operatório (e para se lembrar dos horários dos remédios, baixe o mapspet), a saúde do peludinho ganha benefícios expressivos.
Em segundo lugar, é importante ressaltar que existem duas possibilidades de castração, a castração pediátrica, com o animal ainda filhote, antes do amadurecimento de seus hormônios sexuais (em média até três meses de idade) e a castração de animais em fase adulta, depois do amadurecimento dos hormônios sexuais. Você deve conversar com seu veterinário sobre qual a melhor opção para você e seu bichinho, e escolher um profissional preparado para realizar cada uma dessas cirurgias, pois elas tem especificações diferentes.
Mas, afinal, que benefícios a castração traz?
Olha, não são poucos. Vamos citar os mais importantes, em ambos os sexos:
- Evita a propagação de doenças genéticas;
- Reduz o risco de TVT (Tumor Venéreo Transmissível);
- Aumenta a expectativa de vida do animal;
- Reduz sua agressividade;
- Diminui o risco de fugas.
Nos machos, o procedimento consiste na retirada dos testículos do animal. Entre os benefícios adquiridos, estão:
- Evita brigas e demarcação de territórios com urina;
- Reduz as chances de surgimento de câncer de próstata e, consequentemente, hérnias perineais.
- Reduz o odor da urina
Já para as fêmeas, a castração ocorre com a remoção do útero, tubas uterinas e ovários. As principais vantagens são:
- Previne infecções urinárias (bastante comuns em cadelas e gatas);
- Evita gestações indesejadas e, consequentemente, o abandono de crias;
- Quando realizada antes do primeiro cio, reduz o risco de tumores nas mamas em até 60% (gatas) e até 95% (cadelas);
- Também, quando realizada antes do primeiro cio, reduz o risco de piometra, uma infecção silenciosa do útero, infelizmente muito comum, que pode levar a morte da sua companheirinha.
Um fato importante de ser lembrado é que, quando o assunto é castração, embora seja uma motivação de extrema importância, a saúde do nosso animalzinho não é o único fator a ser levado em consideração. Isso porque felinos se reproduzem a cada 3 meses. Já os cães, a cada 6 meses.
Isso significa que uma cadela e seus filhotinhos podem gerar 60 mil cães em 6 anos – e o número é ainda mais alto quando falamos de gatos. Ou seja, não existem pessoas e famílias suficientes para cuidar desta quantidade de animais.
O resultado?
Abandono, maus-tratos, disseminação de doenças (para animais e humanos), entre outras questões bastante graves.
Há, ainda, muitos mitos que envolvem o assunto, e os sanaremos a seguir:
- Castrar engorda o animal: O que acontece é que o apetite do pet pode aumentar e, sua disposição, diminuir. No entanto, cabe ao seu tutor controlar sua alimentação e atividade física, sempre com o acompanhamento de um veterinário.
- Ele vai ser triste se não tiver filhos: Muitas mulheres sofrem desse mal devido à pressão da sociedade, e temem que o mesmo aconteça com seus pets. No entanto, não há nenhum estudo que comprove tal descontentamento em animais.
- Castrar é interferir na natureza do pet: Se formos pensar sob essa óptica, sua natureza foi interferida no momento que o homem resolveu o domesticar.
Castrar é um ato de carinho e respeito ao animal!
Se você quer diminuir o risco de doenças e ter ele ao seu lado por muito mais tempo, pense já sobre a castração do seu pequeno e para te ajudar a cuidar melhor ainda dele baixe o mapspet.